terça-feira, 3 de março de 2009

Trotes Universitários


É comum nas universidades e nos colégios especializados a prática de rituais de iniciação impostos aos estudantes novatos. Esses estudantes são vulgarmente denominados de "calouros" e os rituais a que nos referimos são chamados de trotes. Essas troças, na grande maioria das vezes, são vistas como simples atividades lúdicas. No entanto, tais atos são sempre revestidos de atitudes que implicam em humilhação e até prática de violência - há registros de lesões e até mesmo de mortes decorrentes dessas "brincadeiras". O estudante “veterano” que pratica o trote quase sempre se comporta de maneira arrogante e autoritária (ainda que supostamente a título de representação). Ele encarna um personagem cruel, implacável, insensível e cínico. O que parece ser um simples jogo de entretenimento ou comemoração é, na verdade, uma manifestação de poder que envolve questões profundas relativas ao íntimo do ser humano.
Os trotes guardam uma certa semelhança com as instruções militares em que os superiores hierárquicos expõem os subordinados a situações estressantes e vexatórias. Tratam de maneira rude e não raro costumam empregar expressões pejorativas e ofensivas no tratamento a quem é direcionada a instrução. É quando se define de forma inequívoca as figuras de quem controla e de quem é controlado – base ideológica bipolar das relações capitalistas.
O ímpeto que move um trote é o mesmo que leva um político a se comportar como se fosse patrão dos eleitores ou como se fosse dono da coisa pública. É o mesmo que leva um pai a bater num filho ou um policial a torturar um prisioneiro, sob o pretexto de correção. Trata-se de uma busca desesperada de se preencher um vazio íntimo – sentimento de insegurança manifesto ou em potencial; busca de auto-afirmação. Os trotes, no somatório, constituem uma expressão simbólica daquilo que é a essência de uma sociedade hierarquizada - a idéia de poder (neste caso, leia-se conhecimentos), expressa na velha indagação: "sabe com quem você está falando?".
Na sociedade capitalista o valor de cada indivíduo está vinculado ao valor pecuniário dos bens materiais que possui e a ascensão social se dá proporcionalmente a tais valores. Os status e papéis sociais daqueles que dispõem de meios materiais para ocupar posição de destaque dentro do processo econômico são dotados de maior prestígio. Destarte, o “calouro”, humilhado e até torturado, aceita tudo por entender que aquele ritual representa-lhe mobilidade vertical ascendente, ou seja, o ingresso num ambiente que lhe proporcionará ascensão social ou definição do seu espaço no seu grupo familiar e social. Ele passa a se sentir diferente dos outros que ocupavam sua mesma posição anterior e não conseguiram vencer a barreira do vestibular; consciente ou não, sentir-se-á hierarquicamente superior a estes. Por outro lado se sentirá inferior aos “veteranos”, guardadas as proporções para as séries (ou períodos) que cada um cursa. Depois do vestibular seguinte se sentirá superior aos novatos que estarão chegando... A hierarquia é estabelecida, tacitamente, também entre os cursos (universitários ou técnicos de nível médio): quanto maior a possibilidade de ascensão social pelo profissional formado por um curso, maior é o prestígio atribuído ao estudante da área e, nesses casos, também são mais freqüentes e mais intensos os trotes aos “calouros”.


Iago Emanuel,Elivaldo Weneson e Fúlvio Nascimento.

Trotes Militares



Há casos de ligações feitas por criminosos com o intuito de despistar a Polícia. Com o aparato policial fora do campo de visualização, os criminosos aproveitam a oportunidade para cometer delitos (principalmente assaltos) em algumas áreas.





Trote (abuso), é um processo psicossocial de integração sadomasoquista caracterizado freqüentemente por assédio ritualístico, abuso ou humilhação com a exigência da realização de tarefas sem sentido; algumas vezes, é visto como uma forma de iniciação num grupo social. O termo pode se referir tanto a práticas físicas quanto mentais e é amplamente disseminado por todo o mundo, sob os nomes de hazing (Estados Unidos), ragging ou fagging (Commonwealth), bizutage em francês, fala em polonês, dedovshchina em russo e ontgroening em holandês.
Com freqüência, a maioria ou toda a provação (ou, pelo menos a parte mais séria), se concentra numa sessão orgiástica ou pode se prolongar por um período que varia de uma semana a vários meses, dependendo das tradições mantidas por uma determinada instituição quanto ao tratamento dos "calouros" ou "novatos".
O trote é utilizado freqüentemente como um método de promover a lealdade e a camaradagem do grupo através do sofrimento compartilhado, seja com os companheiros participantes, ex-participantes ou ambos.



Francisca Samara e Luiza Raquel


Respeito Na Politica

Hoje em dia nao existe mais respeito na politica, pois para pedir voto os candidatos prometem o mundo e as capa do fundo, mais na hora de fazer o que eles prometeram nao fazem nada.
por isso que a politica do brasil nao tem mais jeito.
Na politica eles nao se respeitam, brigam, nao fazem nada para melhorar o pais e o pior: nao tao nem ai para o que o povo diz.
A POLITICA DO BRASIL É UM CASO SEM JEITO

Respeito na Política

Em toda parte, não se respeita mais nada nem mais ninguém. São carros com som ligado diante de sua casa à noite, fazendo o maior barulhão, lixo jogado na rua, depredações gratuitas, grosserias variadas, golpes de todos os tipos, tantas atitudes imbecis e condenáveis. Se não há respeito nas pequenas coisas, nas pequenas situações do quotidiano, como exigir respeito na política e em outros assuntos de vital importância para o País?Acho que ninguém pratica mais o respeito, não há exemplos a serem seguidos. Só existe o "EU", o que EU gosto, o que EU quero, o que EU vou fazer independente de quem ou do que estiver na minha frente.Lamentável...
Por isso que a politica no brasil esta em um caso sem esplicaçao!!!

O que é Bullying?






O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
' Por: Elany Sousa, Kercia Napoleão

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O número de acidentados foi levantado por uma das vítimas, o químico Gustavo Funada, hoje com 51 anos. No final de 2004, ele perdeu a parte superior do dedo médio da mão direita no porta-malas do seu Fox e foi atrás de outras pessoas que sofreram o mesmo tipo de acidente. "Fiz um banco de dados e, de lá para cá, já são 22 pessoas cadastradas", conta Funada. "A empresa não tomou nenhuma providência efetiva. Por mês, são em média dois proprietários que entram em contato comigo por causa disso".

Os acidentes acontecem sempre da mesma forma. O usuário puxa uma pequena alça flexível que fica embaixo do banco traseiro, para afastar ou aproximar o encosto do assento traseiro. O perigo é quando o motorista encaixa o dedo na argola dessa alça. Esse movimento faz com que uma mola seja destravada, pressionando o dedo do usuário e provocando uma reação parecida com o movimento de uma guilhotina. Foi dessa forma que Funada perdeu a ponta do dedo

Rodolfo e Vittor Serpa

Eutanásia (Tipos)

Tipos de eutanásia
Actualmente a eutanásia pode ser classificada de várias formas, de acordo com o critério considerado.
Quanto ao tipo de acção
Eutanásia activa: o acto deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos.
Eutanásia passiva ou indirecta: a morte do paciente ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma acção médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária, com o objectivo de minorar o sofrimento.
Eutanásia de duplo efeito: quando a morte é acelerada como uma consequência indirecta das acções médicas que são executadas visando o alívio do sofrimento de um paciente terminal.
Quanto ao consentimento do paciente
Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente.
Eutanásia involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do paciente.
Eutanásia não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição em relação a ela.
Esta classificação, quanto ao consentimento, visa estabelecer, em última análise, a responsabilidade do agente, no caso o médico. É importante lembrar que inúmeros autores utilizam de forma indevida o termo voluntária e involuntária no sentido do agente, isto é, do profissional que executa uma acção numa eutanásia activa voluntária como sendo intencional e involuntária como a de duplo-efeito.
Estas definições são inadequadas, pois a voluntariedade neste tipo de procedimento refere-se sempre ao paciente e nunca ao profissional, este deve ser caracterizado pelo tipo de acção que desempenha (activa, passiva ou de duplo-efeito).
Historicamente, a palavra eutanásia admitiu vários significados. Destacamos, a título de curiosidade, a classificação proposta na Espanha, por Ricardo Royo-Villanova, em 1928
:
Eutanásia súbita: morte repentina;
Eutanásia natural: morte natural ou senil, resultante do processo natural e progressivo do envelhecimento;
Eutanásia teológica: morte em estado de graça;
Eutanásia estóica: morte obtida com a exaltação das virtudes do estoicismo;
Eutanásia terapêutica: faculdade dada aos médicos para propiciar um morte suave aos enfermos incuráveis e com dor;
Eutanásia eugénica e económica: supressão de todos os seres degenerados ou inúteis (sic);
Eutanásia legal: procedimentos regulamentados ou consentidos pela lei.
No Brasil, também em 1928, o Prof. Ruy Santos, na Bahia, propôs que a eutanásia fosse classificada em dois tipos, de acordo com quem executa a acção:
Eutanásia-homicídio: quando alguém realiza um procedimento para terminar com a vida de um paciente.
Eutanásia-homicídio realizada por médico;
Eutanásia-homicídio realizada por familiar;
Eutanásia-suicídio: quando o próprio paciente é o executante. Talvez seja esta a ideia precursora do Suicídio Assistido.
Finalmente, o Prof. Jiménez de Asúa, em 1942, propôs que existem, a rigor, apenas três tipos:
Eutanásia libertadora, que é aquela realizada por solicitação de um paciente portador de doença incurável, submetido a um grande sofrimento;
Eutanásia eliminadora, quando realizada em pessoas, que mesmo não estando em condições próximas da morte, são portadoras de distúrbios mentais. Justifica pela "carga pesada que são para suas famílias e para a sociedade";
Eutanásia económica, seria a realizada em pessoas que, por motivos de doença, ficam inconscientes e que poderiam, ao recobrar os sentidos sofrerem em função da sua doença.
Estas ideias demonstram a interligação que havia nesta época entre a eutanásia e a
eugenia, isto é, na utilização daquele procedimento para a selecção de indivíduos ainda aptos ou capazes e na eliminação dos deficientes e portadores de doenças incuráveis.


Matheus Fraga e Tatianne